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RUBÉOLA NEONATAL - Anticorpos IgM

Código:

RUBNE

Sinônimo:

Sorologia para rubéola

Material:

Papel filtro - sangue

Volume:

Preencher os circulos do Papel Filtro

Método:

Enzimaimunoensaio

Volume Lab:

Preencher os circulos do Papel Filtro

Rotina:

Diária

Resultado em:

Interferentes:

6 dia(s)

Temperatura:

Refrigerado Seco

Estabilidade da amostra:

Ambiente

Refrigerado

Freezer

Hora

Hora

Hora

0

168

0

Coleta:

Coleta em recém nascidos de até 90 dias: 1.Solicitar a mãe ou ao acompanhante para permanecer de pé segurando o recém-nascido (RN) em pé (posição de arroto), de costas para o coletador (a), sendo que este, deve ficar sentado e de frente para quem segura o RN. O pezinho do bebê ficará aproximadamente na altura do rosto do coletor. 2.Fazer antissepsia do calcanhar do RN com swab de alcool a 70% massageando com delicadeza / suavemente. 3.Esperar o álcool secar completamente, antes de iniciar a coleta. 4. Segurar firme o calcanhar da criança, mas sem o imobilizar para não prender a circulação. 5. Utilizar de forma adequada a lanceta própria para punção de calcanhar. Punções superficiais promovem sangramentos insuficientes. 6. Com auxílio de gaze ou algodão asséptico, remover a primeira gota formada e iniciar a coleta no papel filtro a partir do segundo fluxo (segunda gota) de sangue 7. Preencher todos os círculos completamente, encostando delicadamente o verso do filtro na gota que se forma no calcanhar do bebê. Deixar o sangue fluir naturalmente, não realizar ordenha (não apertar o calcanhar) que pode liberar o plasma diluindo o material coletado e inviabilizar a amostra. 8. certificar-se de que todos os círculos estão sendo preenchidos e que o sangue flui adequadamente para o verso do filtro. 9. A camada de sangue deve ser fina e homogênea sem excesso ou manchas. Não encostar os dedos no círculo preenchido. 10. Nunca utilizar somente a frente do papel filtro para colher e no instante seguinte virá-lo para colher do verso. Este procedimento é totalmente inadequado. 11. Após a coleta deixar o filtro secar por 2 a 3 horas normalmente em Temperatura Ambiente, sem exposição a altas temperaturas ou a secagem forçada ou a umidade, e protegido da luz solar direta. 12. Embalar o kit papel filtro em envelope plástico zip lock e enviar a amostra ao laboratório, em contêiner refrigerado, porém posicionado de forma a não ficar encostado diretamente no gelo. 13. Não há necessidade de envolver as amostras em papel alumínio. 14. Não utilizar grampeador nos filtros colhidos. Grampos danificam as amostras inviabilizando-as para processamento analítico. ATENÇÃO: Não serão aceitas amostras: *Colhidas em papel filtro inadequado. Utilizar apenas o kit de coleta com papel específico. Nenhum outro tipo de papel filtro será aceito; *Danificadas por grampos, colas ou fitas adesivas; *Manchadas; *Rasgadas; *Amassadas; *Desconfiguradas /descaracterizadas. Não tentar construir um kit coleta juntando filtro de um modelo com formulário de outro. Encaminhar a amostra exatamente no kit onde procedeu a coleta; *Com formulários não preenchidos; *Molhadas por não terem completado o tempo mínimo de secagem antes de serem embaladas; *Com excesso de sangue formando faixa única e contínua.

Interpretação:

Uso: diagnóstico de infecção aguda de rubéola. A rubéola é uma doença sistêmica, transmitida por inalação de gotículas infectantes. É moderadamente contagiosa; um ataque geralmente confere imunidade permanente. O quadro clínico da rubéola é de difícil distinção entre outras doenças virais. O diagnóstico definitivo pode ser obtido apenas pelo isolamento do vírus ou por testes sorológicos. A principal importância da rubéola consiste no seu efeito devastador sobre o feto no útero. A infecção durante gravidez, particularmente no primeiro trimestre, pode resultar em morte fetal ou a "síndrome de rubéola", um espectro de defeitos congênitos que incluem catarata, surdez, glaucoma, doença de coração congênita, e retardamento mental. Aproximadamente 10-20% dos recém-nascidos infectados no útero não sobrevivem além do primeiro ano de vida. O aparecimento de anticorpos IgG e IgM está associado com o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Os anticorpos IgM se tornam detectáveis em poucos dias após o começo dos sinais clínicos, atingindo o pico máximo após 7 a 10 dias. Anticorpos do tipo IgM no soro de um recém nascido sugerem infecção congênita, uma vez que os mesmo não atravessam a barreira placentária. Em gestantes com níveis baixos de IgM, sem história clínica da doença, deve-se utilizar o teste de avidez de IgG. Se a infecção for aguda, os anticorpos são de baixa avidez (menor que 40%); se a infecção ocorreu há mais de 3 ou 4 meses, a avidez será maior que 60%. É possível, para comprovar a fase aguda, realizar uma pesquisa do vírus por PCR no líquido amniótico.

Referência:

Não reagente

OBS: Em caso de resultado REAGENTE sugerimos a do-
sagem sérica no recém-nato para esclarecimento
diagnóstico, a critério médico.

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