CERULOPLASMINA
Código:
CERUL
Sinônimo:
Cobre-ocidase, ferro-oxidase
Material:
Soro
Volume:
1,0 mL
Método:
Imunoturbidimetria
Volume Lab:
1,0 mL
Rotina:
Diária
Resultado em:
Interferentes:
Hemólise, Fibrina, Coágulo, Lipemia, Acondicionamento inadequado e Recipiente inadequado.
24 horas
Temperatura:
Refrigerado
Estabilidade da amostra:
Ambiente
Refrigerado
Freezer
Hora
Dia
Hora
0
14
720
Coleta:
Jejum não necessário. Encaminhar amostra sob refrigeração, de 2ºC a 8ºC. **** Importante **** Volume mínimo de 400 uL
Interpretação:
A ceruloplasmina é uma glicoproteína produzida o fígado com atividades enzimáticas que contém 90% do cobre sérico total, apresentando comportamento de proteína de fase aguda tardia. Sua principal aplicação é no diagnóstico da doença de Wilson (degeneração hepatolenticular), doença autossômica recessiva que cursa com ceruloplasmina plasmática reduzida e cobre não ligado e urinário aumentado. Embora a causa exata da doença de Wilson não seja conhecida, especula-se a ausência de uma enzima ou proteína carreadora capaz de incorporar o cobre nas proteínas. O cobre é, então, depositado nos rins, fígado e cérebro. A menos que se institua tratamento quelante, a doença é progressiva e fatal. Sinônimos: Cobre-oxidase, ferro-oxidase Indicações: diagnóstico de doença de Wilson; avaliação da síndrome de Menkes; avaliação de hepatite crônica ativa, cirrose e outras doenças hepáticas. Interpretação clínica: Valores aumentados: doenças inflamatórias e neoplásicas (a ceruloplasmina é uma proteína de fase aguda lenta), gravidez, uso de estrogênios e intoxicação com cobre. Valores diminuídos: doença de Wilson, síndrome de Menkes, síndrome nefrótica, má nutrição, estados malabsortivos, doença hepática avançada. Sugestão de leitura complementar: Chappuis P, Bost M, Misrahi M, et al. Wilson disease: clinical and biological aspects. Ann Biol Clin (Paris) 2005; 63(5):457-66. Prista J, Uvs AS. A utilização de indicadores biológicos em Saúde Ocupacional. Rev Port Saude Publ 2006;6:45-54.
Referência:
Adultos : 21,0 a 53,0 mg/dL
Crianças de 1 a 9 anos : 30,0 a 70,0 mg/dL